segunda-feira, 10 de setembro de 2007

AS INTITUIÇÕES E O TURISMO: A ASA, S.A

AS INTITUIÇÕES E O TURISMO: A ASA, S.A

Certamente, quando falamos de Turismo, o Diamante de Cabo Verde, pensamos em Direcção Geral do Turismo, pensamos em Cabo Verde Investimentos, Unotur, Associação das Agencias de Viagem, etc….

Numa formação que fiz sobre o tema, um dos seminaristas disse algo que não me esqueço e é verdade: “ quando um turista chega a um país o primeiro contacto que tem com as gentes desse país e suas instituições é através do polícia de fronteira”. Seguidamente ele passa pela infra-estrutura ou seja pelo aeroporto que em Cabo Verde são geridos pela ASA que tem a seguinte MISSÃO:

“A asa, S.A. tem por objecto principal a exploração e o desenvolvimento em moldes empresariais e em regime exclusivo do serviço público de apoio à aviação civil, a gestão do tráfego aéreo, garantindo os serviços de partida, sobrevoo e chegada de aeronaves, a gestão dos terminais de carga e correios, assegurando para isso as actividades e serviços inerentes às infra-estruturas aeronáuticas e de navegação aérea, em todos os aeroportos e aeródromos públicos de Cabo Verde e na Região de Informação de Voo Oceânica do Sal, designada por FIR Oceânica do Sal.”- Retirado do Site da ASA: www.asa.cv

Ainda no site da ASA, no apartado de investimentos temos a seguinte frase:
“Os aeroportos representam uma peça fundamental para o desenvolvimento de Cabo Verde. Do próprio facto do país ser um arquipélago, faz com que o sector dos transportes aéreos e das infra-estruturas aeroportuárias seja de capital importância para o desenvolvimento do país.”


No passado mês de Agosto estive na Ilha do Fogo em serviço, um dos grandes diamantes do país e em particular da região de Sotavento, uma ilha estratégica no desenvolvimento do país, que tem sido muito visitada pelos turistas de todas as partes do mundo. Ao chegar fiquei a observar os comentários de alguns turistas que achavam engraçado a forma como se entregavam as cargas aos passageiros, através de uma a abertura própria que existe na fachada do edifício, e que após ser entregue tem de ser carregada às costas pois não havia carrinhos. Este conceito de típico é muito conveniente quando se quer “economizar”.

Eu estranhei pois, com toda esta consciência por parte desta ASA que aparece no Site www.asa.cv , a Aeroportos e Segurança Aérea, S.A, a ASA que gere o aeroporto do Fogo deve ser outra ASA:























Não me digam que não há fundos. Minha gente, isso é só exigir um pouco mais do vosso pessoal de limpeza, pintem aquelas paredes, arranjem as cadeiras, devendo procurar um material mais resistente, visto que num lugar que circula muita gente, essa cadeira durará pouco, arranjem uns carrinhos, visto que o número de emigrantes que anualmente visitam a ilha, e que certamente, vêm cheios de presentinhos já devem estar cansadinhos de carregar as malas no lombo.
Não estamos a falar propriamente de uma empresa com poucos recursos: vocês são ASA, S.A, a empresa que considera que, pelo menos no seu site (www.asa.cv), “imperiosa a necessidade de investimentos constante de forma a acompanhar a evolução mundial do sector bem como facilitar, ainda mais, a livre circulação de pessoas e bens.”

1 comentário:

Eileen Almeida Barbosa disse...

Ora aí está, Guida! A Asa é uma das empresas mais ricas do país. De certeza que consegue enviar uns carrinos do Sal, por exemplo, para o Fogo. Bom reparo!